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Diretor da Agro Valley George Hiraiwa parabeniza e destaca importância da Embrapa Soja para o setor do agro

Dando sequência a uma série de reportagens sobre a Embrapa Soja Londrina, que comemorou esse mês, dia 16 de abril, 45 anos de história na cidade de Londrina no Paraná, a reportagem da Revista Agrícola conversou com o ex-secretário de Abastecimento e Agricultura do Estado do Paraná e atual diretor da Governança AgroValley, George Hiraiwa.

A Embrapa Soja é uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária que são vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os estudos da entidade são focados no desenvolvimento da cultura da soja no Brasil e oferecem aos produtores e assistentes técnicos do agro orientação e acesso a tecnologias e inovações.

O Diretor da AgroValley, George Hiraiwa, teve seu primeiro contato com a Embrapa já no começo de sua trajetória no agronegócio. Formado em engenharia agrônoma, começou a plantar café no Cerrado da região do Triângulo Mineiro quando a proposta de plantar soja no Brasil estava em seu início. Nesse momento, já começou a perceber o auxílio que as pesquisas da Embrapa Soja promoviam no desenvolvimento de cultivares adaptadas para as diferentes regiões, climas e solos brasileiros. “A Embrapa soja foi fundamental para a tropicalização da soja no país. Era uma cultura de clima temperado e foi se adaptando por meio de vários estudos feitos pela instituição. Hoje, nós conseguimos plantar soja por todo território brasileiro, graças aos resultados alcançados pela Embrapa de Londrina”, explica Hiraiwa. Segundo ele, isso abriu caminho para sermos, no momento atual, o grande exportador de alimentos do mundo. “Na década de 70 e 80 éramos simples importadores de alimentos. Podemos ver o impacto da Embrapa Soja na cadeia produtiva do Brasil, principalmente na produção de proteína animal, com suínos e aves que dependem 100% do farelo de soja”, aponta Hiraiwa.

Em 2016, com a produção do primeiro Hackathon na cidade de Londrina, Hiraiwa, como idealizador e coordenador do evento, voltou-se ao centro de pesquisa para ajudar na realização da maratona e conta que recebeu com prontidão a ajuda com as mentorias. Junto de vários parceiros, como a Sociedade Rural do Paraná, a organização trilhou a caminhada do que se tornaria o Ecossistema de Londrina. “São em centros de pesquisa como esses que as Startups encontram segurança. Temos uma diversidade de iniciativas com diferentes frentes de tecnologia, na microbiologia, na pós colheita, sempre com credibilidade na informação e nos resultados providos pela Embrapa Soja”, reforça o diretor.

A Embrapa Soja de Londrina é uma das principais impulsionadoras do setor do agronegócio, de acordo com Hiraiwa, que ressaltou o lançamento do projeto Coalizão Soja 4.0 e o fato de que a iniciativa vai ajudar ainda mais no surgimento de novas Startups, “abrindo mais ainda a sua casa para fazermos novos estudos, parcerias e desenvolvimentos tecnológicos”. A presença das unidades de pesquisa são fundamentais no país, comenta o diretor que deseja vida longa a um dos grandes patrimônios da agricultura e das ciências agrárias, “Embrapa Soja é o grande orgulho dos paranaenses”.

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