Camilla Amaral é CEO de um projeto inovador para o mundo do agro: a startup Doroth, que surgiu da percepção de uma carência na automatização no mercado da soja, maior cultura de grãos do Brasil, em que o grande problema é o reconhecimento da ferrugem asiática, principal doença fúngica que atinge a cultura. O início do projeto contou com uma pesquisa de campo com pessoas do meio do agronegócio; a conclusão foi que, de fato, fazia sentido explorar o surgimento da ferrugem na soja e que essa era uma grande preocupação dos produtores brasileiros.
A partir das informações coletadas, os desenvolvedores começaram a realizar estudos verticais de fitopatologia e microbiologia do solo. Camilla informa que, para se especializar, fez cursos de controle biológico e de calibração para reconhecimento da ferrugem-asiática, que é feito por microscopia óptica. Seus sócios foram direcionados à automação do diagnóstico do ataque fúngico por meio de testes biomoleculares, que reconhecem a presença do DNA da doença pelo método de dispersão, feita pelo ar e através dos esporos, que são estruturas de resistência que germinam e completam todo o ciclo nas folhas hospedeiras.
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