O inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) participará junto com a Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal) da realização de um projeto-piloto de logística reversa das embalagens vazias geradas no setor de fertilizantes foliares. Para atender às determinações da Lei Federal 12.305, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a associação buscou alternativas para o recebimento e destinação ambientalmente correta dessas embalagens.
Como núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas, o inpEV atuará junto à Abisolo, compartilhando o conhecimento adquirido durante seus 15 anos de atividade. Atualmente, o Sistema dá a destinação ambientalmente correta a 94% das embalagens plásticas primárias de defensivos agrícolas colocadas no mercado, o que faz com que o programa seja referência mundial no assunto. “É um orgulho poder dividir a experiência adquirida com outro setor e saber que estamos nos preocupando com um futuro melhor para as próximas gerações”, ressalta João Cesar M. Rando, diretor-presidente do instituto.
Sobre o inpEV
Há 15 anos, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) coordena o Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação. É uma instituição sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria do setor, distribuidores e agricultores.
Sobre o Sistema Campo Limpo
Gerenciado pelo inpEV, o Sistema Campo Limpo tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Brasil é referência mundial na destinação ambientalmente correta do material, encaminhando 94% de embalagens plásticas primárias para reciclagem ou incineração.