O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divulgou recentemente previsão de queda de 11% na área plantada e 7% na produção para a segunda safra de milho de 2018 ou safrinha no estado paranaense.
O órgão governamental prevê ainda que se colha um volume de 12,3 milhões de toneladas, exatamente um milhão de toneladas a menos que no período anterior.
O pesquisador científico da Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta/IAC), Aildson Pereira Duarte comenta que o milho Safrinha avançou no Paraná para algumas áreas marginais ou de maior risco; em 2017 foram cultivados cerca de 90 mil hectares a mais do que em 2016, chegando próximo de 2,3 milhões de hectares. Duarte entende que o ligeiro decréscimo previsto para 2028 como apenas um ajuste em função da menor expectativa de rentabilidade.
Já em relação ao ajuste da área de milho safrinha no Estado de São Paulo para 2018, o especialista acredita que será em menores proporções que no Estado do Paraná. “Acredito que em São Paulo o ajuste será em menor proporção, com a área entre os números registrados nos últimos dois anos, ou seja, 443 e 480 mil hectares em 2017 e 2018.
Na opinião de Duarte o que muda um pouco e o nível de investimento. No Estado de São Paulo, como um todo, pode ocorrer certo ajuste porque o mercado não está remunerando satisfatoriamente o milho. “Em outras regiões, principalmente no sul, Itapeva, Capão Bonito e proximidades o milho avançou muito e em épocas marginais”, observa.